quinta-feira, 9 de maio de 2013

Quinta-feira da Ascensão


Na sua dualidade religiosa e pagã, esta festividade foi adotada pelo povo de Almeirim para celebrar a fertilidade dos seus campos...

A festa litúrgica da Ascensão teve origem em Jerusalém e celebrava-se, a princípio, no mesmo dia que o de Pentecostes.
O seu uso foi transportado para outros lugares por numerosos peregrinos que tomavam parte nestas cerimónias, levando-as para outros lugares por numerosos peregrinos que tomavam parte nas cerimónias, levando-as para os seus países.

O hábito para fazer da Ascensão uma festa especial, começou no séc. IV e o objetivo desta solenidade era honrar o termo da missão do Redentor na terra e a sua entrada na glória do Céu.
Outrora, a liturgia deste dia, era revestida de grande significado: benziam-se os primeiros frutos e fazia-se uma procissão com tochas e estandartes.

A Ascensão é uma festa de preceito, celebrando-se à quinta-feira, passando a ter um cunho popular, quando o povo, na sua humildade, pretendia prestar homenagem a Jesus Cristo, com os símbolos da fertilidade nos primeiros frutos, representados na espiga simbólica que, durante o ano inteiro, ficava num sinal de respeito e fé, dependurada numa parede da casa, até à sua renovação no ano seguinte.

A Quinta-feira de Ascensão era antigamente festejada nos campos por entre merendas e bailaricos, aproveitando-se um contacto com a natureza e cumprindo uma antiga tradição.

Apanhava-se, então, uma espiga, seguindo um ritual de fertilidade que constava de um ramo composto por ramos de oliveira (azeite), videiras (vinho) e espiga de trigo (pão), ornamentados com diversas e simples flores campestres.


Texto retirado de daqui. Imagem da Internet

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